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quarta-feira, junho 13, 2007
“Não queremos mais uma época menos má”
Apostado em continuar um caminho aliciante num clube “com tradição” e com condições “quanto baste”, o técnico traça metas para a nova épocaManuel Machado tem uma linguagem própria. De vez em quando emprega uns termos invulgares, evidenciando, no entanto, a preocupação de explicar pormenorizadamente cada ideia transmitida. É também com objectividade que faz o balanço da época em que salvou a Académica na indesejada luta pela sobrevivência na última jornada e revela o que é necessário remodelar para ficar entre os dez primeiros.
Disse, no final do jogo com o Sporting, que tinha garantido a permanência antes da última jornada, evitando as aflições das últimas épocas. Um motivo de satisfação?
É um prémio de consolação, não um motivo de satisfação. É um acréscimo ligeiro relativamente ao passado recente da Académica, mas não é o acréscimo que se quer. Contrariamente ao que aconteceu nas épocas anteriores, a Académica nunca esteve abaixo da linha de água e sempre teve uma margem de segurança relativamente boa.
Terá beneficiado de só descerem dois?
Não é o caso. Nunca tivemos menos do que três adversários atrás. Se descessem três teria a mesma salvaguarda.
Dizia…Dizia que foi um pouquinho melhor do que nas épocas anteriores, mas não foi tão melhor quanto desejaríamos. É uma época menos má, mas não tão positiva quanto quereríamos. Foi, como disse, a tanger a mediocridade. Não sendo negativa, também não é declaradamente positiva. É um acréscimo pequeno em relação ao passado recente. Mas não é isto que se quer para o futuro.
E o que é que quer?Na época passada, fizemos uma aposta num conjunto de jogadores jovens e desconhecedores da Liga portuguesa. Estou a falar do Vítor Vinha, Kaká, Milos [Pavlovic], Paulo Sérgio, Miguel Pedro ou Dame, jogadores na casa dos 21/22 anos. Lançaram-se fundamentos para que, com reajustamentos necessários, se possa fazer uma época melhor do que a que agora acabou. É essa a nossa esperança.
Faltou alguma experiência para que a época fosse mais positiva…Não só isso. Estes valores são muito interessantes no plano técnico e matrimonial, que tinham uma factura a pagar em termos da tal experiência que não apresentavam. Na próxima época poderão render mais, mas não foram a única razão para que a Académica não conseguisse a desejada época tranquila.
O que é que faltou mais?
Reconhecido pela imprensa da especialidade, a Académica fez um futebol muito vistoso, muito agradável, bem articulado, com boa dinâmica, mas falhou sempre nos extremos da equipa. Não podemos esbater isso. Uma equipa que sofre 46 golos – o que é exagerado, porque dá cerca de um golo e meio por partida e condiciona fortemente a classificação –, e que produziu perto de 30 golos. A inversão destes factores é o que iremos perseguir na próxima época: tentar sofrer substancialmente menos e tentar acrescer alguma coisa em termos de concretização. Com base nos tais jogadores que falei e com os reajustamentos adequados, se invertermos estes parâmetros ao nível da concretização ofensiva e defensiva com certeza que a Académica irá alcançar uma classificação bem melhor do que a desta época.
Conciliar as exibições com a eficácia…Exacto. O futebol da Académica era bom, mas pouco eficaz ao nível do rendimento. Do ponto de vista exibicional, era um futebol muito interessante, mas não era produtivo.
A principal preocupação é rectificar as lacunas nos extremos?
A Académica jogou muito bem entre áreas, mas cometeu erros penalizantes na sua área e não teve a eficácia e a argúcia na do adversário. Chegou lá com muita facilidade, mas não materializou o trabalho feito na transposição da defesa para o ataque. Por isso, a ideia é corrigir os dois extremos da equipa e as perdas de mais-valias, tentando colmatá-las com a introdução de jogadores de potencial idêntico.
Notícia OJogo
; | @9:19 da manhã publicada por aac_39
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