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sexta-feira, dezembro 01, 2006
Muita discussão, algumas vezes pouco académica, marcou a AG da AAC/OAF, que acabou com tudo aprovado pelos sóciosMais de 200 sócios compareceram ontem à noite na Assembleia-Geral (AG) da Académica/OAF, que tinha por finalidade a aprovação do Relatório e Contas da época 2005/2006 e do Orçamento para 2006/2007.As críticas formuladas antecipadamente por ex-dirigentes e outros sócios, visando essencialmente o continuado aumento do passivo, conjugadas com o ênfase do Revisor Oficial de Contas (ROC) na Certificação Legal onde referia que «os prejuízos acumulados até Junho/2005 conduziram a um capital próprio negativo que pela sua dimensão pode colocar em causa a continuidade da Instituição» deixavam antever uma noite complicada para a Direcção presidida por José Eduardo Simões.E foi isso que se passou durante três horas com diversas intervenções a criticarem a gestão actual, mas onde o passado mais remoto ocupou muito tempo.Presidida por Almeida Santos, a AG iniciou-se com a intervenção do presidente da Direcção que, relativamente às polémicas sobre o ROC, informou que o mesmo estava presente pelo que responderia pessoalmente. Quanto ao facto de só ontem ter tido lugar uma Assembleia que, estatutariamente já se deveria ter realizado, justificou-o pela saída de Ricardo Castanheira para os órgãos sociais da Liga e à intervenção cirúrgica de Almeida Santos.A alusão aos anos anteriores à sua chegada à direcção academista foi feita por José Eduardo Simões, que referiu que a 31 de Dezembro de 2002, o passivo atingiria valores próximos dos 12 milhões de euros (número semelhante ao actual), formado pelo passivo nas contas aprovadas de seis milhões, mais quatro milhões de responsabilidades financeiras e cerca de dois milhões de posteriores condenações em tribunal. Se relativamente ao passado os números sofreram um aumento considerável, o contrário verificar-se-ia com os números do presente. Os documentos em análise demonstravam um passivo de 12.123.383,70 euros, na data do fecho das contas (30 de Junho de 2006), mas José Eduardo Simões afirmou que logo em Setembro, com as verbas entretanto recebidas, se cifrava somente em oito milhões. Esta diferença de quatro milhões de euros seria justificada por José Eduardo Simões com 2.660 mil euros de letras descontadas a 1 Julho, relativas à venda de Marcel, mais 725 mil euros da Sport Tv e 300 mil euros da Repsol.As quatro receitas extraordinárias (vendas de Marcel, N’Doye, Ezequias e Joeano), assim como a diminuição de custos contribuem, segundo o presidente da AAC/OAF, para que hoje a Académica não esteja «somente viável mas sim saudável», caminhando para «sair do túnel, verdadeiro buraco negro» em que estava a instituição.Depois de Guilherme Godinho ter feito a análise do Relatório, onde deu realce ao aumento do activo líquido em cerca de 1,5 milhões de euros e para a mudança do Capital próprio de 1.700 mil euros negativos para 43 mil positivos.Lucílio Carvalheira criticou José Eduardo Simões por «só hoje (ontem) ter falado sobre a situação em 2002», referindo essa menção como falta de solidariedade academista, no que foi acompanhado por Luís Santarino, que foi mais longe referindo-se à intervenção do presidente da Direcção como demagógica.Este sócio mencionou ainda outras questões como o valor recebido pelo passe de Marcel, as quantias pagas pela TBZ e o seu controlo por parte do Conselho Fiscal.Os valores mencionados, relativamente a 2002, mereceram de Campos Coroa, presidente em exercício à altura, um desmentido, dizendo que não tinha culpa que não tivessem chegado a acordo com os jogadores. O antigo presidente referiu que também ele pagou dívidas dos seus antecessores, o que é natural.Mais cáustico foi António Ferrão que, apesar de dizer que tinha votado na actual direcção e que não estava arrependido, considerou que «se esta gestão se passasse numa multinacional o senhor já lá não estava».Certo é que apesar de todas as críticas no momento da votação os sócios deverão ter ficado satisfeitos com as explicações dadas por José Eduardo Simões, Gonçalo Capitão e Sousa Leal pois o relatório foi aprovado por larga maioria, com somente 21 votos contra. Quanto ao Orçamento para a próxima época nem sequer mereceu qualquer voto contra.
; | @10:28 da manhã publicada por john
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